Clarice Lispector possui mais afeto em suas personagens do que Machado de Assis. Ainda que ela meça duramente os comportamentos humanos ela mostra a alma das cenas, dos detalhes. Quando penso em Machado de Assis, lá vem uma ironia, para lê-lo não é o mesmo que se jogar em um colchão e sim numa pedra, há momentos em minha narrativa que uso este recurso, causando uma quebra na melancolia, e é claro! Sem perder a poesia.
Em outros pontos escrevo algo não explícito, as palavras estão ali, mas parecem não estar. Assim mais próximo de João Antônio, quando não quero ser claro ele é uma ótima referência.
José de Alencar é mais lírico, coisas simples que parecem não possuir sentimentos ele “fantasia” a narrativa, faz com que o mundo real seja transportado para o seu mundo. O que se relaciona a mim, descrevo a realidade da história em uma visão distorcida.
Nenhum desses clássicos da Literatura Brasileira criavam personagens fixos, que perduravam durante continuações, assim então adotei também o estilo contemporâneo para dar arcos à minha história.
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